A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) divulgou em 6 de fevereiro um balanço impressionante sobre a migração de consumidores para o Mercado Livre de Energia em 2024. O número de unidades que optaram por sair do Mercado Cativo disparou, chegando a 26.834 adesões ao longo do ano. Esse crescimento representa um aumento de 263% em relação a 2023, quando apenas 7.397 cargas fizeram essa transição.
Migrações ao Mercado Livre em Unidades Consumidoras
Fonte: CCEE. Divulgação em 6 de fevereiro de 2025
Pequenas e Médias Empresas Lideram a Mudança
Dentre os novos entrantes no Mercado Livre, 92% (ou 19.936 unidades) pertencem ao grupo de consumidores com demanda inferior a 0,5 megawatt (MW). Essas empresas, em sua maioria pequenas e médias, migraram como consumidores varejistas em busca de mais economia e autonomia na gestão energética.
Comércio e Serviços Impulsionam as Migrações
Na análise por setor econômico, os segmentos de comércio e serviços se destacaram, respondendo por metade das migrações realizadas entre janeiro e dezembro de 2024. Esse movimento reflete a busca das empresas por melhores condições tarifárias e maior previsibilidade nos custos de energia.
Migrações para o Mercado Livre por ramo de atividade
Fonte: CCEE
Fonte: CCEE. Divulgação em 6 de fevereiro de 2025.
Expansão Rápida do Mercado Livre
Com esse avanço, o número total de unidades consumidoras no Mercado Livre saltou de 31.556 em janeiro para 64.493 em dezembro de 2024, um crescimento de 104%. Esse aumento expressivo confirma o sucesso da abertura do mercado para consumidores de média e alta tensão, conforme previsto na Portaria 50/2022.
Redução de Custos e Sustentabilidade no Radar das Empresas
A migração para o Mercado Livre de Energia não se limita apenas à redução de custos. Empresas de diversos setores têm demonstrado interesse não apenas em economizar, mas também em garantir mais previsibilidade orçamentária e reforçar seus compromissos ambientais, aderindo ao consumo de energia renovável.
O crescimento acelerado do Mercado Livre comprova que a decisão do governo de ampliar o acesso foi acertada. Para empresas que ainda não migraram, esse pode ser o momento ideal para avaliar os benefícios dessa escolha e garantir mais competitividade no mercado.
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