ANEEL abre consulta pública para melhorar o atendimento em emergências climáticas 

ANEEL abre consulta pública para melhorar o atendimento em emergências climáticas 

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Eventos climáticos extremos, como tempestades, desafiam a resiliência das redes elétricas.
Eventos climáticos extremos, como tempestades, desafiam a resiliência das redes elétricas.

A Consulta Pública nº 32/2024, aberta pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), convida a sociedade a enviar contribuições entre os dias 13 de novembro e 12 de dezembro de 2024. O foco? Propostas para melhorar o atendimento aos consumidores durante emergências climáticas, como as que marcaram São Paulo e Rio Grande do Sul recentemente. 

Entre as principais mudanças sugeridas está a compensação financeira automática para consumidores em casos de interrupção de energia que superem 24 horas na área urbana e 26 horas na área rural. O valor será abatido diretamente na fatura, levando em conta a tarifa e o tempo de interrupção. 

Outra novidade é o aprimoramento do modelo de ressarcimento por danos a equipamentos elétricos durante emergências ou calamidades públicas. A ideia é garantir que os consumidores sejam compensados de forma mais ágil e eficiente. 

Comunicação mais rápida e transparente 

As distribuidoras terão até 15 minutos para informar os consumidores sobre interrupções de energia, detalhando a causa, as regiões afetadas e o tempo estimado para o retorno do serviço. Além disso, deverão manter em seus sites uma página atualizada a cada 5 minutos, com dados sobre o número de consumidores impactados e um mapa das áreas afetadas. 

Descumprir essas medidas poderá resultar em multas e outras penalidades. 

Planos de contingência e ações preventivas 

Tanto distribuidoras quanto transmissoras deverão desenvolver planos de contingência específicos para eventos extremos. Esses planos incluirão: 

  • simulações e treinamentos para equipes; 
  • procedimentos claros de comunicação; 
  • publicação na internet das estratégias de monitoramento climático e preparação. 

Embora a poda de árvores seja responsabilidade das prefeituras, as distribuidoras terão um papel ativo em ações preventivas e corretivas para garantir a continuidade do serviço durante tempestades e outros desastres. 

Atendimento ao Poder Público e colaboração entre agentes 

Outra proposta importante é a criação de um canal exclusivo de comunicação entre as distribuidoras e o Poder Público, com atendimento humano disponível 24 horas por dia em situações de emergência. 

Por fim, a consulta também discute as penalidades para quem descumprir as normas e sugere um modelo de cooperação entre agentes do setor elétrico para reforçar o atendimento em cenários de calamidade. 

Essa é a sua chance de participar e contribuir para um sistema elétrico mais eficiente e preparado para os desafios climáticos. Acesse o site da ANEEL e envie suas sugestões! 

Leia também: Smart Grids: a revolução no setor elétrico já começou! 

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