Você sabe, de fato, quanto está pagando pela energia elétrica todos os meses? E mais: já parou para pensar se faz sentido continuar no mercado cativo de energia, onde não é possível escolher o fornecedor e as tarifas seguem em alta constante?
Se a resposta for “nunca pensei nisso”, está na hora de reavaliar. Permanecer nesse modelo pode estar custando muito mais do que você imagina – e sem que você tenha controle sobre isso.
Continue a leitura, vamos mostrar como funciona o mercado cativo, por que ele pesa tanto no seu orçamento e como é possível economizar migrando para o mercado livre de energia.
O que é o mercado cativo de energia?
O mercado cativo é o modelo no qual os consumidores não têm a liberdade para escolher de quem comprar energia. Nesse sistema, o fornecimento é feito exclusivamente pelas distribuidoras locais – como Equatorial, CPFL, Energisa e Enel.
Esses consumidores são considerados parte do mercado regulado, também chamado de Ambiente de Contratação Regulada (ACR), onde os preços e condições são definidos por regras estabelecidas pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Por que essa escolha impacta tanto no bolso?
Ao permanecer no mercado cativo, o consumidor aceita pagar tarifas definidas pela ANEEL, que são reajustadas todos os anos – muitas vezes acima da inflação e sem previsibilidade.
Além disso, há a cobrança adicional das bandeiras tarifárias, que encarecem a conta sempre que há escassez hídrica e o sistema precisa recorrer a fontes mais caras de geração, como as termelétricas.
Em outras palavras: no mercado cativo, você paga mais, sem poder negociar ou se proteger de oscilações.
Como funcionam as tarifas no mercado cativo?
As tarifas de energia no mercado cativo são definidas pela ANEEL com base em diversos fatores, como custos de geração, transmissão, encargos setoriais e impostos. O grande problema? O consumidor não tem nenhum controle sobre essas despesas.
Todos os anos, a agência reguladora realiza um reajuste tarifário, que atualiza os valores pagos com base em duas componentes principais:
- Parcela A: corresponde aos custos não gerenciáveis pelas distribuidoras, como a compra de energia, encargos setoriais e o uso da rede elétrica.
- Parcela B: refere-se aos custos gerenciáveis, como despesas operacionais e a remuneração dos investimentos realizados pelas distribuidoras.
A soma dessas duas parcelas, atualizadas pela inflação e outros fatores econômicos, resulta na tarifa que será aplicada ao consumidor naquele ano.
Além disso, a cada quatro ou cinco anos ocorre a chamada revisão tarifária periódica, um processo mais aprofundado que reavalia a estrutura de custos e investimentos das distribuidoras, podendo gerar mudanças significativas nas tarifas.
Em resumo, o preço da energia no mercado cativo está sujeito a mecanismos regulatórios complexos – e, muitas vezes, imprevisíveis – que fogem completamente do controle do consumidor.
Tarifas de energia em constante aumento
Nos últimos anos, a conta de luz tem pesado cada vez mais no bolso do consumidor. A tarifa média de energia elétrica cresceu em um ritmo superior à inflação, o que significa que, proporcionalmente, estamos pagando mais hoje do que no passado.
De acordo com a ABRACEEL (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia), entre 2015 e 2021, o aumento médio anual da tarifa residencial foi de 16,3%. No mesmo período, o IPCA – principal índice oficial de inflação do país – teve uma variação média de apenas 6,7% ao ano.
Para 2025, a ANEEL já projeta um novo reajuste: a previsão é de um aumento médio de 3,5% nas tarifas, mantendo a tendência de alta.
Esses números reforçam a necessidade de buscar alternativas mais econômicas e previsíveis – como o mercado livre de energia.
O papel das bandeiras tarifárias
Criadas para cobrir os custos extras de geração, as bandeiras – verde, amarela e vermelha – fazem sua conta flutuar de forma imprevisível. Com a escassez hídrica e uso de termelétricas, a vermelha tem sido frequente.
Os meses de maio a outubro estão mais propensos ao acionamento das bandeiras amarela e vermelha devido ao período seco, quando as chuvas ficam mais escassas.
Clique para saber mais sobre as bandeiras tarifárias e seu impacto na fatura.
A quem se destina o mercado cativo?
O mercado cativo é destinado a todos os tipos de consumidores, mas é especialmente comum entre clientes residenciais e pequenas empresas, que não têm opção de migrar para o mercado livre nas condições atuais.
Já no mercado livre de energia, a participação é restrita aos consumidores conectados em média ou alta tensão — conhecidos como Grupo A. Isso inclui, principalmente, indústrias, comércios, varejo e grandes consumidores.
A falsa sensação de segurança
Ficar no mercado cativo pode parecer confortável, já que não exige decisões nem contratos. Mas essa “comodidade” custa caro: você paga caro por algo que poderia conseguir por um valor bem menor se estivesse no mercado livre, onde a gestão de energia precisa ser mais ativa.
Comparativo entre contas do mercado cativo e livre
Estudo de caso: pequena empresa x consumidor residencial
- Pequena empresa no mercado cativo: R$ 10.000/mês
- No mercado livre: R$ 7.000/mês (redução de 30%)
Checklist: você está pronto para sair do cativo?
- Sua empresa pertence ao Grupo A
- Você gasta mais do que R$ 5 mil de energia por mês?
- Quer economizar e ganhar previsibilidade?
- Está buscando soluções mais sustentáveis?
Se a sua empresa preenche a esses requisitos você está apto a migrar para o mercado livre de energia!
Como encontrar um parceiro de confiança?
Muita gente ainda não sabe que é possível sair do mercado cativo e economizar na conta de luz. Por isso, assessorias especializadas têm ganhado espaço, oferecendo suporte completo para consumidores que desejam migrar para o mercado livre de energia.
A Simple Energy é uma consultoria, gestora e comercializadora de energia com ampla experiência no setor. Atuando há mais de 13 anos no mercado, já ajudamos centenas de empresas a migrarem com segurança e eficiência, sempre com foco na redução de custos e no aumento da competitividade.
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