Quem é o comercializador varejista?

Quem é o comercializador varejista?

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Comercializador-Varejista
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O Mercado Livre de Energia está cada vez mais acessível às médias e pequenas empresas e oferece grandes vantagens, como a possibilidade de economizar até 35% nos gastos com energia elétrica. Contudo, os procedimentos de migração e gestão de contratos podem ser complexos e a figura do comercializador varejista foi criada para torná-los mais fáceis. 

Neste artigo, você vai saber tudo sobre a atuação desse tipo de empresa no Mercado de Energia Livre. Confira:  

  • o que é um comercializador varejista; 
  • quais são suas funções; 
  • quem pode ser um comercializador varejista; 
  • quantos comercializadores varejistas existem; 
  • quem pode ser representado por ele; 
  • quais são as vantagens e desvantagens desse modelo; 
  • qual a diferença entre comercializador varejista e comercializador; 
  • como escolher um comercializador varejista. 

 

Para saber mais sobre o mercado livre de energia e nossas soluções, preencha o formulário abaixo ou entre em contato com o time de consultores pelo e-mail [email protected] ou WhatsApp (11) 5090-8000. 

 

O que é um comercializador varejista? 

O comercializador varejista é a empesa que representa consumidores e geradores de energia junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) para facilitar atuação deles no Mercado Livre de Energia. 

Ou seja, trata-se de uma gestora de energia que assume todos os riscos operacionais e financeiros da compra e venda de energia e do pagamento de encargos. Esse formato é especialmente vantajoso para pequenas empresas que querem atuar no Mercado Livre de Energia (MLE) com menos burocracia.  

Quais são as funções do comercializador varejista? 

Basicamente, o comercializador varejista assume três funções importantíssimas:  

  • auxiliar consumidores na migração do Mercado Regulado para o Mercado Livre de Energia, garantindo que eles compreendam as opções disponíveis e cumpram os requisitos regulatórios; 
  • acompanhar a negociação de contratos de compra e venda de energia dos clientes, bem como verificar obrigações contratuais perante CCEE e demais órgãos regulatórios; 
  • buscar oportunidades de economia de custos para seus clientes por meio de estratégias de contratação e otimização de consumo de energia. 

Leia também: Mercado Livre de Energia e Mercado Regulado – Entenda a diferença 

Quem pode ser um comercializador varejista?

Podem atuar como comercializador varejista as empresas das categorias geração e comercialização devidamente habilitadas pela CCEE e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e comprovar suas condições técnicas, operacionais, comerciais e financeiras. A seguir, confira os requisitos previstos:  

  • o objeto social da pessoa jurídica deve apresentar designação específica para exercer tal atividade;  
  • o limite operacional não pode ser inferior a R$ 1 milhão;  
  • o patrimônio líquido mínimo é de R$ 4 milhões;  
  • a empresa deve ter uma sede social em endereço comercial; 
  • a empresa deve ter um portal eletrônico próprio ou website dentro do domínio do grupo econômico.

 

Quem pode ser representado por um comercializador varejista? 

Para que possa ser representado por um comercializador varejista, o candidato deve se enquadrar em um dos seguintes perfis:  

  • consumidores precisam pertencer ao Grupo A e ter demanda inferior a 500 kV; 
  • detentores de concessão, autorização ou registro de geração com capacidade instalada inferior a 50 megawatt (MW) não comprometidos com Contrato de Comercialização de Energia em Ambiente Regulado (CCEAR), Contrato de Energia de Reserva (CER) ou Cotas;  
  • detentores de concessão ou autorização para geração com capacidade instalada igual ou superior a 50 MW, desde que tenham registro próprio na CCEE.    

É válido ressaltar que, por conta da Portaria 50/GM/MME, a partir de janeiro de 2024, todos os consumidores de alta tensão (Grupo A), independente do limite de carga, poderão migrar para o Mercado Livre de Energia sob a figura do comercializador varejista.  

Segundo a CCEE, isso representaria um potencial de 72 mil unidades consumidoras, o que elevaria a participação do Mercado Livre de Energia de 36,5% para 46% do consumo nacional. Os potenciais clientes serão: 

  • empresas de varejo; 
  • serviços; 
  • redes de supermercado; 
  • postos de gasolinas; 
  • restaurantes; 
  • farmácias; 
  • hotéis; 
  • restaurantes; 
  • padarias; 
  • e muitos outros. 

Quais são as vantagens e desvantagens do modelo varejista? 

Confira na tabela abaixo os fatores que podem ser avaliados como vantagens e desvantagens na relação com os comercializadores varejistas: 

Vantagens 

Desvantagens 
  • Migração com segurança e desburocratizada; 
  • Gestão de energia profissional e simplificada; 
  • Não precisa se tornar agente da CCEE; 
  • Garantia de economia na conta de luz; 
  • Possibilidade de migração independente da demanda contratada a partir de janeiro de 2024; 
  • Unificação de três frentes de custo: compra de energia, encargos e gestão; 
  • Não se expor ao mercado de curto prazo. 
  • Economia financeira tende a ser menor por conta do conservadorismo das comercializadoras; 
  • Cliente tem menos autonomia na tomada de decisão; 
  • Contratação de energia sempre será feita com a própria comercializadora. 

 

Quantos comercializadores varejistas existem?  

Segundo dados da CCEE de janeiro de 2024, já existem 108 empresas habilitadas a atuarem como comercializadoras varejistas e mais 42 em processo de habilitação. Em dezembro de 2021, eram 40 empresas habilitadas, o que representa um crescimento de quase 270% em um período de 2 anos.  

Esse crescimento é explicado pelo apetite das comercializadoras em conquistar novos consumidores beneficiados pela nova legislação do Mercado Livre de Energia, que entrou em vigor a partir de janeiro de 2024. Por isso a importância de saber escolher o seu parceiro varejista.   

A Simple Energy é uma comercializadora varejista de energia, com mais de 12 anos de experiência no setor elétrico. Entre em contato conosco e saiba como podemos ajudar a sua empresa a reduzir despesas com energia.   

Qual a diferença entre comercializador varejista e comercializador? 

A diferença entre o comercializador varejista e um comercializador tradicional está no volume de energia que é transacionado e no papel que cada um assume no Mercado Livre de Energia (MLE). 

Enquanto as comercializadoras tradicionais lidam com poucos clientes, mas com grandes volumes de energia; as varejistas lidam com pool de clientes mais pulverizado e com cargas menores.  

Outra diferença é que o comercializador tradicional aloca parte dos riscos nos consumidores. Já os varejistas assuem todos os riscos.  

Para entender melhor precisamos recorrer ao histórico. O MLE existe há mais de 20 anos no Brasil e desde então as comercializadoras tradicionais atuam na compra e venda de energia.  

No passado, apenas grandes indústrias e corporações podiam escolher o fornecedor de energia. Essas companhias eram poucas, mas consumiam grandes volumes de energia. 

Para se ter uma ideia, antigamente apenas consumidores com cargas superiores a 3.000 kW podiam participar do MLE. Com o passar dos anos, essa exigência foi diminuindo até chegar a 500 kW. E em 2024 se abriu para empresas do Grupo A com cargas inferiores a 500 kW. 

O que se verificou nesse tempo foi que diminuiu o perfil de consumo dos novos clientes do Mercado Livre de Energia, porém o volume de CNPJs aumentou muito. Essa pulverização de pequenas cargas virou um desafio de gestão para a CCEE.  

Por conta disso, ela entendeu que era hora de criar uma comercializadora que pudesse concentrar essas cargas menores em um único agente. O objetivo no final era facilitar a gestão da CCEE e das pequenas empresas. 

Com isso foi criado o comercializador varejista em 2013, depois aprimorado em 2015. Dessa forma, as empresas representadas por um comercializador varejista são chamadas de consumidores varejistas.  

Como escolher um comercializador varejista? 

A escolha do comercializador varejista deve ser feita com muito critério para que não haja riscos na hora de mudar para o Mercado Livre de Energia.  

Como já mencionamos no tópico acima, existem mais de 100 empresas atuando nesse ramo e uma boa parte ainda está começando no setor elétrico brasileiro. Com a entrada da nova legislação, a tendência é que esse número aumente ainda mais nos próximos anos.  

Por isso, saber escolher um comercializador de varejista pode livrar a sua empresa de muita dor de cabeça. Veja algumas dicas: 

  1. Pesquise bem as opções disponíveis e avalie há quanto tempo a empresa está no mercado de energia; 
  1. Veja se o parceiro que você escolheu tem boa reputação no mercado e se possui robustez financeira; 
  1. Avalie a qualidade do atendimento e peça recomendações de outros clientes que já tenham experiência com o comercializador que está sendo considerado; 
  1. Certifique-se que o comercializador escolhido cumpre todas as exigências da CCEE. 

A Simple Energy é uma comercializadora de energia que atua no atacado e no varejo e fazemos a gestão de centenas de consumidores e geradores de energia. Contamos com um time de especialistas proativos focados em traçar as melhores estratégicas de economia de energia para o seu negócio. Nos orgulhamos de ser uma empresa simplificada e totalmente disposta a apoiar os nossos clientes na hora que eles precisam.  

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