EDP Espírito Santo
No dia 1º de agosto, foi aprovado o reajuste tarifário da EDP Espírito Santo, que atende aproximadamente 1,7 milhão de consumidores em 70 municípios do Estado. As novas tarifas estão vigentes desde 7 de agosto.
Em geral, o efeito médio a ser percebido pelo consumidor é de um aumento de 3,55%, sendo que o impacto para os clientes residenciais e rurais foi maior em 3,83% e 10,22%, respectivamente. Já para o cliente empresarial (A4) o efeito médio é de 1,23%, sendo a boa notícia a redução do encargo fora ponta (-9,80%).
Os principais fatores que influenciaram esse resultado foram os encargos setoriais (1,82%), transporte da energia (1,87%) e componentes financeiros (3,03%). Por outro lado, os custos operacionais contribuíram para redução em –2,71%, assim como a compra de energia (-0,47%).
Celesc Distribuição
No dia 22 de agosto, começou a vigorar as novas tarifas da Celesc, que atende aproximadamente 3,7 milhões de consumidores em 385 municípios em Santa Catarina.
O efeito médio a ser percebido pelos consumidores é uma variação de 2,30%, com impacto superior para o cliente residencial (3,64%), rural (10,09%). Para o grupo empresarial (A4), o reajuste foi de (0,44%)
Contribuíram para esse resultado o aumento dos encargos setoriais (1,31%), do transporte de energia (3,15%) e os custos operacionais (0,69%). Por outro lado, os componentes financeiros (-1,55%) e compra de energia (-1,20%) entraram como redutores.
Elektro Redes
Os 2,9% milhões de consumidores atendidos pela Elektro, cuja área de concessão abrange 223 municípios em São Paulo e cinco no Mato Grosso do Sul, perceberão um reajuste médio de 7,17%, sendo 9,53% na baixa tensão e 3,15% na alta tensão. As novas tarifárias estão vigentes desde 27 de agosto.
Olhando para evolução das componentes tarifárias, impactaram positivamente os encargos setoriais (2,01%), o transporte de energia (2,78%) e, principalmente, os componentes financeiros (3,95%) por causa da sobrecontratação de energia da distribuidora, que esta 3,91% acima do ideal para o atendimento do mercado. Lembrando que a Elektro passou por uma revisão tarifária.
Equatorial Maranhão
Desde o dia 28 de agosto, os maranhenses sentiram no bolso o reajuste médio de 10,85% a ser percebido pelo consumidor, sendo 11,09% na baixa tensão e 9,60% na alta tensão.
O vilão foi justamente os componentes financeiros, que subiram 10,50%. Encargos setoriais, transporte de energia e compra de energia subiram, respectivamente, 2,09%, 0,54% e 0,96%. O fator redutor foi os custos de distribuição, que caíram -3,23%.
A distribuidora atende a aproximadamente 2,7 milhões de consumidores em 217 municípios do Maranhão.
Revisões tarifárias em consulta pública
A ANEEL abriu consulta pública para discutir a revisão tarifária da Equatorial Piauí, que atende a mais de 1,4 milhão de consumidores em todo o Estado. O índice proposto indica um efeito de 26,23% para o residencial e 33,40% para o rural. Já a tarifa do cliente empresarial (A4) pode subir 8,48%. A consulta vai até 13 de outubro e as novas tarifas entram em vigor em 2 de dezembro.
Veja o impacto de cada componente: encargos (3,91%), transporte (0,95%), compra de energia (1,51%), custo operacional (8,31%) e financeiros (5,88%).
Até o dia 20 de outubro, também está aberta a discussão da revisão tarifária da Energisa Acre, que atende a aproximadamente 285 mil consumidores. Os índices ficaram em 20,55% (residencial), 27,89% (rural) e 27,30% (empresarial/A4). As novas tarifas entram em vigor em 13 de dezembro.
Veja o impacto de cada componente: encargos (5,87%), transporte (-0,57%), compra de energia (-0,70%), custo operacional (-0,70%) e financeiros (11,05%).
Na mesma linha, a ANEEL propôs os seguintes índices para os consumidores da Energisa Rondônia: 14,09% (residencial), 21,28% (rural) e 22,60% (empresarial/A4). A distribuidora atende 697 mil unidades em 52 municípios rondonienses. Os prazos são os mesmos da Energisa Acre.
Veja o impacto de cada componente: encargos (3,51%), transporte (-0,05%), compra de energia (-2,38%), custo operacional (8,95%) e financeiros (6,13%).
Por fim, até o dia 27 de outubro, a sociedade pode contribuir para a revisão tarifária extraordinária da Equatorial Amapá. Os índices propostos são: 43,90% (residencial), 52,13% (rural) e 55,46% (empresarial/A4). A distribuidora atende mais de 211 mil unidades em todo o Estado.
Veja o impacto de cada componente: encargos (12,56%), transporte (-0,63%), compra de energia (-2,60%), custo operacional (13,17%) e financeiros (14,89%).
Lembrando que os índices em consulta pública podem ser alterados no momento da homologação das tarifas.
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